USO DA VACUOTERAPIA NA ESTRIA BRANCA

USO DA VACUOTERAPIA NA ESTRIA BRANCA

• Autor
• ARYANE DE MARILAC FERREIRA DE LIMA SILVA
• Co-autores
• ELAINE CRISTINA ALVES DE CARVALHO , THAMYRES COLAÇO DA NÓBREGA SILVEIRA , JOÃO JAIME GIFFONI LEITE , MÁRCIA MARIA GONÇALVES FELINTO CHAVES , MARIA LIDUINA NANTUA BESERRA PORFIRIO
• Resumo

• A estria é uma afecção dermatológica caracterizada como lesão hipertrófica ou atrófica, que ocorre pelo rompimento das fibras de colágeno e elastina. Geralmente, as estrias se apresentam dispostas paralelamente e perpendicularmente as linhas de tensão da pele, levando a um desequilíbrio elástico no tecido tornando-o lesionado. Inicialmente as lesões são avermelhadas, caracterizadas por um processo inflamatório com o decorrer do processo tornam-se atróficas e fibróticas que são chamadas de estrias brancas. Essa lesão acomete homens e mulheres, mas tem maior incidência no público feminino, sendo percebida na maioria dos casos nos seios, glúteos, pernas e abdome. Esta afecção pode aparecer na adolescência, oscilações de peso, gravidez, no uso de anabolizantes ou mesmo por predisposição genética. Em virtude desta disfunção existente a estética dispõe de vários recursos que visam solucionar o problema ou amenizá-lo, no caso das estrias, um exemplo de tratamento é a vacuotarapia.. Essa técnica faz uso de equipamentos eletrônicos a vácuo que são aplicados manualmente, utilizando uma ventosa que varia de tamanho, a pressão aplicada vai de fraca, média a forte, fazendo uma sucção, cuja intensidade é controlada pelo profissional através da válvula de regulagem da sucção, dessa forma, o vácuo se adequa ao objetivo final do tratamento e às condições do tecido tratado, variável na realização de massagem e drenagem linfática, sua pressão é de fora para dentro trabalhando o tecido com o objetivo de aumentar a circulação e melhorar a aparência da pele e tônus cutâneo. Na estria, a vacuoterapia consiste em promover uma agressão no tecido, induzindo um processo inflamatório e assim ativando os fibroblastos a produzir novas fibras de colágeno e elastina. Deste modo o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso da vacuoterapia no tratamento das estrias brancas na região abdominal. A pesquisa refere-se a um estudo de caso. Voluntária A.M.F.L do sexo feminino, 34 anos, fototipo IV, não pratica atividade física, não tabagista, não abstêmica, duas gestações, apresenta estrias atróficas no abdome, nunca realizou tratamento estético. O procedimento iniciou-se com uma higienização e esfoliação na região do abdome em seguida foi aplicada a vacuoterapia no modo contínuo, com pressão negativa, por 20 minutos, realizando um deslizamento sobre a superfície cutânea, diretamente nas estrias com uma ventosa pequena de vidro, uma vez por semana, finalizado com a aplicação de um fluido com ativos firmante. Após dez aplicações, uma vez por semana observou uma melhora no aspecto, espessura e coloração, que ao promover uma maior agressão ao tecido lesionado melhor será o processo de reparação com a finalidade e restaurar a integridade do tecido estriado, melhorando atroficidade da cicatriz, estimulando os fibroblástos e originando uma reconstrução do colágeno e fibras elasticas, mobilizando profundamente a pele, ativando a ciculação no local aplicado. A voluntária apresentou uma notável melhora na coloração das estrias, uma diminuição na espessura, na textura da pele, no edema, na flacidez e elevação da mesma, apresentando uma pele mais uniforme tanto na coloração quanto na espessura. Desta forma o estudo de caso constatamos que o uso da vacuoterapia no tratamento das estrias brancas, alcança resultados satisfatórios tanto no aspecto da pele como na autoestima da voluntária.

• Palavras-chave
• VACUOTERAPIA, ESTRIAS BRANCAS, ESTÉTICA.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• PRODUTOS NATURAIS, FARMACOLÓGICOS E COSMÉTICOS