ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM ADOLESCENTES: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM ADOLESCENTES: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

• Autor
• Cristian Roger da Costa Gadelha
• Co-autores
• Francisco Anderson Martins Viana , Laís Bezerra Sampaio
• Resumo

• Introdução: A Estratégia de Saúde da Família (ESF) constitui um modelo de atenção que tem como prioridade ações de prevenção e promoção da saúde e a Unidade Básica de Saúde (UBS) é o serviço de saúde executor dessas ações. Na atenção ao adolescente na ESF, é fundamental o acolhimento, acompanhamento e orientação dos jovens sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) (ROCHA et al., 2012),  haja vista que, segundo Nery et al (2015) e Bottega et al (2016), este período é permeado por conflitos de personalidade, sensação de invulnerabilidade, namoro, descoberta da sexualidade e início da vida sexual precoce,busca por aceitação de grupos sociais, entre outros fatores que podem influenciar a tomada de decisões impulsivas, gerando o comportamento de risco para o desenvolvimento de ISTs. Assim, o enfermeiro, como profissional chave da atenção básica, constitui um importante ponto de conexão entre os adolescentes e o serviço de saúde, proporcionando um acolhimento humanizado, confecção de processos interdisciplinares para o cuidado holístico ao paciente, vigilância em saúde, orientação e promoção de saúde (WITT, 2005). Objetivo: Conhecer, por meio de uma revisão bibliográfica, a atuação da enfermagem na prevenção das IST’s para adolescentes. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo revisão bibliográfica, em que foram analisados de artigos nas bases de dados LILACS e SciElo. Como critérios de inclusão foram selecionados trabalhos completos, publicados em língua portuguesa, nos anos de 2005 a 2016. Para a busca de artigos foram utilizados os descritores:         Enfermagem em Saúde Comunitária, prevenção & controle, promoção da saúde, adolescente. Após a busca nas bases de dados e aplicação dos critérios de inclusão foram selecionados três artigos, uma tese de doutorado e um manual do ministério da saúde. Resultados: Após leitura dos artigos selecionados, percebe-se que o enfermeiro, no processo de educação em saúde dos adolescentes sobre a prevenção de ISTs, deve dispor de competências básicas como: a busca da ética para sua atuação, utilização de instrumentos de comunicação, saber ouvir o usuário, conhecer e manter vínculo com a comunidade, promover ações de proteção e prevenção de saúde (WITT, 2005). O Ministério da Saúde (BRASIL, 2013) cita uma série de orientações que o profissional necessita empregar para a assistência integral ao adolescente. Dentre estas ações, destaca-se a inclusão do adolescente em campanhas coletivas e individuais de prevenção e acompanhamento de ISTs, aconselhamento sexual, facilitação da distribuição de preservativos, orientação de pais e/ou responsáveis acerca da sexualidade e a realização de consultas utilizando a abordagem sindrômica para a melhor identificação de manifestações clínicas das infecções. A abordagem sindrômica consiste no agrupamento de sinais e sintomas característicos de síndromes a partir da construção de um fluxograma para guiar o acompanhamento, orientação e tratamento imediato de infecções, mesmo que não haja a disponibilidade de resultados laboratoriais (NERY et al, 2015). Conclusão: considerando a importância das ações de enfermagem na captação, acolhimento, orientação e acompanhamento de adolescentes para a prevenção, manutenção e promoção da saúde na UBS, o profissional necessita estar ciente das competências básicas, bem como as principais estratégias para a aproximação dos indivíduos deste grupo tão vulnerável, utilizando-se de conhecimentos específicos para o reconhecimento das infecções através da utilização da abordagem sindrômica. 

• Palavras-chave
• Enfermagem em Saúde Comunitária, prevenção & controle, promoção da saúde, adolescente.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• PROCESSO DE CUIDAR