O USO DA TINTURA DE ALECRIM-PIMENTA (LIPPIA SIDOIDES) COMO ANTISSÉPTICO NO TRATAMENTO DO PÉ DIABÉTICO

O USO DA TINTURA DE ALECRIM-PIMENTA (LIPPIA SIDOIDES) COMO ANTISSÉPTICO NO TRATAMENTO DO PÉ DIABÉTICO

• Autor
• Deivid dos Santos Dias
• Co-autores
• Bruna Negreiros de Sá , Luana Ariely Braga Moreira , Francisco Germano SIlva de Oliveira , Thayná Marjorie Machado Sousa , Luciana Catunda Gomes de Menezes
• Resumo

• O USO DA TINTURA DE ALECRIM-PIMENTA (LIPPIA SIDOIDES) COMO ANTISSÉPTICO NO TRATAMENTO DO PÉ DIABÉTICO

   

  Deivid dos Santos Dias

  Bruna Negreiros de Sá

  Luana Ariely Braga Moreira

  Francisco Germano Silva de Oliveira

  Thayná Marjorie Machado Sousa

  Luciana Catunda Gomes de Menezes

  Introdução: O Diabetes Mellitus (DM), é uma disfunção metabólica onde resulta no aumento da glicemia. Dentre os subtipos deste, temos o DM tipo 2, que está entre a maioria dos casos. Tendo o DM instalado, um dos fatores que predominam para o aparecimento de complicações são: a não adesão ao tratamento farmacológico, a não prática de atividade física e não utilização de uma dieta adequada. Assim, entre as principais complicações desse adoecimento destaca-se o “pé diabético”. Para diminuir essas complicações e as possíveis amputações, novas medidas de tratamento devem ser adotadas como, por exemplo, o uso do antisséptico a base da tintura Alecrim-pimenta, onde seu uso deve ser realizado por um enfermeiro capacitado. Objetivo: Identificar na literatura o uso da tintura alecrim-pimenta como antisséptico no tratamento de pacientes com pé diabético. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo narrativa, realizada em setembro de 2018 nas Bases de Dados Medline/Pubmed e Scielo, bem como na consulta do Caderno de Atenção Básica de número 36, nas Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2015-2016 e de alguns sites. Foram utilizados cinco descritores, sendo eles: “Agentes Antimicóticos”, “Pé Diabético”, “Fitoterapia”, “Micoses”, “Cuidados de Enfermagem” e “Plantas Medicinais”. A amostra final foi de 7 publicações, e por ser um estudo de revisão não foi encaminhado para o comitê de ética e pesquisa. Resultados e Discussões: O estudo possibilitou a construção de duas áreas temáticas: 1) Eficácia como antisséptico e 2) Baixo custo. 1) Eficácia antisséptica: A planta Lippia sidoides tem uma importante ação antimicótica e antisséptica, esta, devido aos flavonóides e quinonas, pode ser usada em duas apresentações, sabonete líquido ou tintura que apresentam eficácia em diversos tratamentos, dentre eles estão inclusos: o tratamento de acne, caspas, também para a eliminação de maus odores nos pés, virilha e axila além destes, no tratamento do pé diabético que é o foco do trabalho. A utilização da tintura de alecrim-pimenta no tratamento do pé diabético pode ser vista pelos autores em uma instituição de Fortaleza, onde foi possível notar a colaboração da mesma no tratamento, a sua ação antisséptica comentada anteriormente favorece o processo de cicatrização, propiciando um meio adequado para a epitelização da lesão, pode ser utilizada pura ou em compressas locais. Além disso, não foram relatados efeitos colaterais decorrentes do uso do alecrim-pimenta nas bibliografias consultadas.

  2) Baixo custo: A tintura de Alecrim-pimenta, como é conhecida, tem como um dos pontos positivos para sua utilização o baixo custo para adquiri-la, por se tratar de uma espécie  de planta brasileira, nativa do nordeste, e fácil de encontrar principalmente nas seguintes cidades: Mossoró-RN e Tabuleiro do Norte-CE, além disso o preparo da apresentação é bem simples, não se faz necessário nenhum material de alto custo, apenas álcool, água (filtrada ou fervida) e a planta. Essa planta passou a ser introduzida nos programas de fitoterapia em atenção primária de saúde e devido a isso vem sendo cultivada em vários estados do Brasil. Conclusão: Diante disso, a tintura alecrim-pimenta pode ser uma alternativa para o tratamento de pacientes com pé diabético, pois suas propriedades antissépticas se tornam uma alternativa de baixo custo e essa planta é de fácil acesso e abundante no estado do Ceará.

  Referências:                                                 

  ARRUDA, C; SILVA, D.M.G.V. Acolhimento e vínculo na humanização do cuidado de enfermagem às pessoas com diabetes mellitus. Rev. bras. enferm. [online]. 2012, vol.65, n.5, pp.758-766.                                    ISSN 0034-7167. Dispnivel em:  http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672012000500007 Acessado em: 17/09/2018.

  BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, n. 36). Acessado em 10/09/2018

  KAWA, L. Meio Ambiente: Lippia sidoides - Alecrim-pimenta. Disponível em: professoralucianekawa.blogspot.com/2014/06/lippia-sidoides-alecrim-pimenta.html acessado em 18/09/2018.

  PORTO, A.C. Portal Tudo Sobre Plantas:  Lippia sidoides. Disponivel em: https://www.tudosobreplantas.com.br/asp/plantas/ficha.asp?id_planta=173. Acessado em: 17/09/2018.

  RAMOS, A. Farmácia Viva: Alecrim-pimenta. Disponivel em: http://farmaciaviva-ufc.blogspot.com/2012/02/alecrim-pimenta.html. Acessado em 17/09/2018

  SIGRIST, S. Portal de Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares: Alecrim-pimenta - Lippia sidoides. Disponivel em:  http://www.ppmac.org/content/alecrim-pimenta. Acessado em: 17/09/2018.

  SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, SBD. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2015-2016 / Adolfo Milech...[et. al.]; organização José Egidio Paulo de Oliveira, Sérgio Vencio - São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016. Acesso em: 10/09/2018.

• Palavras-chave
• Fitoterapia, Pé diabético, Enfermagem, Plantas medicinais
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• PROMOÇÃO DA SAÚDE E TECNOLOGIAS APLICADAS