MICOSES SISTÊMICAS
O presente estudo, visa evidenciar as principais informações obtidas através de análises feitas em diferentes artigos científicos e livros sobre fungos causadores de micoses, e como elas interagem com o organismo humano. Os fungos são microrganismos eucariontes do tipo heterotróficos, encontrados em grande quantidade em nosso ambiente, considerados inofensivos até alguns anos atrás, vem se mostrando cada vez mais resistentes, aumentando assim, incidências em patologias fúngicas. Este trabalho incide sobre as micoses sistêmicas, um dos problemas mais graves a nível hospitalar, devido ao fato dos fungos se adaptarem às condições adversas, tornando-se resistentes aos fármacos usados, e ao aumento da população de risco. Os fungos causadores de micoses sistêmicas, são considerados patogénicos sistémicos primários, uma vez que causam infecção em hospedeiros imunocompetentes e imunocomprometidos, sua origem mais comum, são os dimórficos, com contato inicial ao indivíduo pela inalação de esporos, estruturas de reprodução e tem os pulmões como o local primário de infecção, difundindo-se pela corrente sanguínea. Os dimórficos patogénicos são: Blastomyces dermatitidis, Coccidioides immitis, Coccidioidesposadasii, Histoplasma capsulatum var capsulatum, H. casulatum var duboisii, Paracoccidioides brasiliensis e Penicillium marneffei. Estes fungos são, também, conhecidos como patogénicos endémicos, uma vez que o seu habitat natural são regiões geográficas específicas, com grandes incidências em países tropicais como o Brasil, que possuem clima favorável para a reprodução desses seres. O desenvolvimento varia de acordo com as defesas do hospedeiro a metabólicos do fungo e da virulência da espécie. Os resultados mostram, uma alta letalidade em pacientes portadores de HIV/Aids e sugerem que características clínico-laboratoriais tais como o etilismo e a elevação precoce da desidrogenase lática podem ser fatores relacionados ao pior prognóstico nessas condições. Os principais sinais e sintomas apresentados pelos pacientes do estudo foram compatíveis com as micoses sistêmicas diagnosticadas. Alguns dos sinais e sintomas observados no estudo reforçam a hipótese de outras infecções oportunistas em concomitância com a micose sistêmica, tais como as convulsões na neurotoxoplasmose/neurocriptococose e a tosse seca e dispneia na pneumocistose. Além do exame microscópico do material coletado da lesão, também há testes sorológicos aos quais se pode recorrer na ausência desse material, com a reação de fixação do complemento e a precipitação em gel de ágar. O tratamento é feito de acordo com a forma clínica e estado imunológico do paciente, com: sulfamidas com ou sem trimetoprima; anfotericina B; miconazol e itraconazol. Conclui-se que um diagnóstico eficiente e preciso é de suma importância para um tratamento rápido e de escolha adequada do fármaco a ser usado, de modo que a terapêutica selecionada seja a mais eficaz, segura possível.
REFERÊNCIAS:
VASCONCELLOS C. Micoses Superficiais e os elementos da resposta imune. An Bras CRIADO. PR, OLIVEIRA. CB, DANTAS. KC, TAKIGUTI. FA, BENINI. LV, Dermatol. 2011;86(4):726 - 31
PALMEIRA, Sara. Disponível em: <http://recil.grupolusofona.pt/bitstream/handle/10437/4727/Sara_Palmeira_Tese_Micoses_Sist%C3%A9micas.pdf?sequence=1 > Acesso em: 06/09/2018.
MEZZARI Adelina, HERNANDES Karoline, FOGAÇA Rosana, CALIL Luciane. Disponível em: < http://www.periodicos.ufpb.br/index.php/rbcs/article/view/24162/17228> Acesso em: 07/09/2018.
COSTA Claudia ,LULI Fernanda, CARNEIRO Jose, CARDOSO Alessandra. Disponível em:<http://tede2.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/3686/2150> Acesso em: 15/09/2018
VINCHE Adriele. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/153001/vinche_adl_dr_bot.pdf?sequence=3
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da CONEXÃO Fametro 2018!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do VI Encontro de Iniciação à Pesquisa, VI Encontro de Monitoria e Iniciação Científica e VIII Encontro de Pós-graduação. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais. O tema da CONEXÃO Fametro 2018 foi “Inovação e Criatividade”.
Com este tema, procuramos fomentar discussões e pesquisas que abordassem as mais diversas áreas do conhecimento, demonstrando o potencial transdisciplinar e inovador dos pesquisadores, tendo a dimensão artística como principal norteador.
Tratam-se de trabalhos interessantes que podem auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Esperamos que esta publicação ajude como mais uma opção de apoio à pesquisa e ao desenvolvimento científico, uma vez que concentra artigos resultantes de investigações comprometidas com a publicização do conhecimento de qualidade, a responsabilidade social e mudanças nos contextos de atuação.
Boa leitura!
Solange Sousa Pinheiro
PRESIDENTE DA COMISSÃO CIENTÍFICA
As normas de submissão de trabalhos científicos estão disponíveis nos editais no link: https://www.doity.com.br/conexao-fametro-2018/artigos
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