A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO PARTO CIRÚRGICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO PARTO CIRÚRGICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

• Autor
• Maria Larissa Leite Furtado
• Co-autores
• Elinne Oliveia Pereira , Suzana Brenna Barbosa Dias , Leticia Teles Alcântara Augusto , Luma Thais Martins Campos , Juliana Freitas Marques
• Resumo

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  A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO PARTO CIRÚRGICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

  Maria Larissa Leite Furtado[1];

  Elinne Oliveira Pereira[2];

  Suzana Brenna Barbosa Dias[3];

  Letícia Teles Alcântara Augusto[4];

  Luma Thais Martins Campos[5];

  Juliana Freitas Marques[6];

   

  INTRODUÇÃO: A maternidade é um marco diferencial na vida de uma mulher. É um período de grandes expectativas. Ter um filho é considerado de um modo diferente, uma experiência arriscada, interessante, e dolorosa quando se é acometida a uma violência muitas vezes sem necessidade (GALLO et al., 2011). A violência obstétrica é caracterizada pela perda da autonomia e capacidade da mulher de decidir livremente sobre seu corpo. Essas podem ser físicas, verbais e psicológicas, indo desde a falta de informações necessárias no pré-natal até a realização de procedimentos desnecessários. OBJETIVO: Relatar a experiência como acadêmicas de enfermagem sobre a presença da violência obstétrica em um centro cirúrgico. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, elaborado pelos acadêmicos de enfermagem durante o estágio curricular da disciplina de Saúde da Mulher. Realizado em um hospital de nível terciario da rede pública, no município de Fortaleza/CE, em Abril de 2018. Foi realizada observação assistemática dos participantes do momento cirúrgico, em que fundamentalmente observamos as técnicas e procedimentos, bem como equiparamos com as principais bibliografias de referência. RESULTADOS: Antecedendo a cirurgia cesariana, foram aplicados pelas acadêmicas métodos para evolução do parto natural como massagem para alívio da dor e estimulação através da bola suiça. A violência iniciou quando a cliente estava no periodo de dilatação e foi induzida incorretamente ao parto cirúrgico. Além disso, não houve o uso de EPIs durante o ato cirúrgico e o manejo de dupla dose de anestesia raquidiana. CONCLUSÃO: Portanto, enfatiza-se que a prática de violência obstétrica ainda é muito comum devido a falta de informação e preparação das mulheres e suas famílias para uma vivência plena da gravidez, do nascimento e parto. Percebe-se então a grande importância de medidas educativas que devem ser introduzidas nos programas de pré-natal, além da adoção de medidas voltadas para o autoconhecimento corporal da mulher que deve ser aplicada por meio da comunicação efetiva entre profissional e paciente.

   

   

   

   

• Palavras-chave
• Descritores: Violência; Centro Cirúrgico; Saúde da Mulher.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• PROCESSO DE CUIDAR