A IMPORT NCIA DA TERAPIA NUTRICIONAL COM ÊNFASE EM MICRONUTRIENTES NO TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

A IMPORT NCIA DA TERAPIA NUTRICIONAL COM ÊNFASE EM MICRONUTRIENTES NO TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

• Autor
• Viviane Brena Galvão de Sousa
• Co-autores
• Tainá Cunha Rodrigues Tainá Cunha , Josefa Magnólia de Sousa Silva , Camila Pinheiro Pereira , Alane Nogueira Bezerra , Juliana Souza Rodrigues Monteira
• Resumo

• Introdução - A doença renal crônica (DRC)  é caracterizada pela perda gradativa, lenta e irreversível das funções renais (SOARES 2018).  Com o seu avanço, faz-se necessário à filtração sanguínea artificial, a hemodiálise ou o transplante renal (COUTO, 2017). A terapia nutricional para pacientes portadores de DRC é muito importante, pois esses pacientes possuem graves alterações nutricionais, incluindo dietas restritivas. O aconselhamento nutricional neste caso tem como objetivo auxiliar no controle da DRC e prevenir suas possíveis complicações (SOBREIRA, 2018). Diante da complexidade do quadro clínico desses pacientes, faz-se necessário o controle apurado de minerais como fósforo, cálcio e potássio. Pois, alguns deles se acumulam no sangue e outros não são excretados corretamente no processo de hemodiálise (TELLES, 2015). Objetivo - Este resumo tem como objetivo explanar a importância de micronutrientes na terapia nutricional de pacientes portadores de doença renal crônica. Metodologia – Trata-se de um estudo caracterizado como uma revisão bibliográfica, as pesquisas foram efetuadas através das plataformas online: Google acadêmico, Bireme e PubMed. As buscas foram realizadas em setembro de 2018, foi utilizado o critério de exclusão por data, sendo selecionados somente artigos que foram publicados entre 2014 à 2018. Ao todo foram encontrados 23 artigos referentes ao tema, dentre eles, 9 foram escolhidos. Resultados – Foi visto que a  atuação do nutricionista na terapia nutricional da DRC, inicialmente visa controlar os parâmetros mais descompensados, reduzindo ou até mesmo promovendo restrição proteica, com o objetivo de evitar a sobrecarga renal (MELO, 2015). A hipocalemia é o nome que se dá à baixa quantidade de potássio no sangue. O potássio é um eletrólito fundamental para o funcionamento das células nervosas e dos músculos, em pacientes com DRC é comum que haja essa redução ou até mesmo o aumento desse eletrólito, devido aos mecanismos adaptativos da própria patologia (DE CARVALHO LIRA, 2017). O fósforo, assim como o potássio aglomera-se na corrente sanguínea em pacientes com problemas renais, a diferença é que ele é pouco dialisável, ou seja, os níveis não vão reduzir consideravelmente após a diálise (GUEDES, 2017). Os nutricionistas devem sempre se atentar para a questão do uso de quelantes de fósforo, a prescrição deve ser feita independente do paciente está em restrição alimentar. O fósforo sérico à base de cálcio é bem eficiente, porém, vale ressaltar que só deve ser utilizado se a quantidade de cálcio contido nele não exceder a 1,5g/dia (FERNANDES, 2017). Quando ocorre o desequilíbrio, há formação de depósitos sólidos no coração, vasos sanguíneos, pulmões e outros tecidos, podendo acarretar o enfraquecimento dos ossos, levando a fraturas, causando coceiras, endurecendo os pulmões, vasos sanguíneos e outros tecidos moles (DE SÁ TINÔCO, 2018).  Conclusão – Sendo assim, torna-se necessário o controle da ingestão desses micronutrientes, além do uso dos chamados quelantes de fósforo, com o intuito de equilibrar a quantidade de minerais, no organismo desses pacientes alvos, visto que a descompensação desses nutrientes podem acarretar vários prejuízos à saúde dos portadores de DRC.

   

• Palavras-chave
• Doença Renal Crônica; Insuficiência Renal Crônica; Terapia Nutricional; Minerais na DRC; Hipocalemia; Fósforo; Potássio; Cálcio.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• ALIMENTOS E NUTRIÇÃO