Visamos um produto que seria de fonte orgânica e vegana, não agredindo o meio ambiente e o bem estar da sociedade analisando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da ONU, três (saúde e bem estar) e dozes (produção e consumo sustentável). A fim de produzir um creme antiestrias a base do extrato glicólico da casca da manga Palmer (Mangifera Indica L.), que possui como princípio ativo as Vitaminas A, C e E que combatem os radicais livres ajudando na estimulação do colágeno natural da pele e prevenindo o aparecimento das estrias. Todas as etapas viram a preservação do meio ambiente com os descartes adequados dos meios utilizados, dando ênfase na matéria prima principal, a casca da manga Palmer, que traz danos ambientais irreparáveis, por conter em sua composição altos teores de nitrogênio, fósforo e umidade, tornando o resíduo suscetível à ação de microrganismos, gerando a contaminação do solo que produz gases do efeito estufa. Iniciamos nossa metodologia pela compra da matéria prima, bem como a higienização dela em laboratório, seguido pelo processo de desidratação, trituração e peneiração para aumentar a superfície de contato com o líquido extrator através da menos granulometria possível, síntese da extração glicólica em que o produto da peneiração foi colocado em conjunto com a glicerina bi-destilada e necessitou de duas agitações diárias por trinta dias. Após isso realizou-se a filtração para a retirada da borra e seu descarte, assim como o início da formulação do creme para a inserção do extrato glicólico. Atualmente nos encontramos realizando os testes físico-químicos da primeira formulação do creme. Os resultados laboratoriais estão limitados, por conta da pandemia que ocorre, logo estamos com nossas pesquisas práticas atrasadas. Pudemos concluir através da parte teórica que é possível utilizar os princípios ativos encontrados na casca da manga Palmer para prevenir o aparecimento de estrias.
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