A pesquisa mostra que a participação de deficientes auditivos em instituições escolares, sejam públicas ou privadas, ainda é limitada. A exclusão desse grupo da sociedade é evidente, cerca de 7% das pessoas com surdez possuem ensino médio completo (Agência Brasil). Essa segregação ocorre pois não existe aprendizagem da língua de sinais em redes estudantis. Dado o fato da defasagem nos órgãos escolares, a massa não tem acesso a esse estudo assim, a integração dessas pessoas não é algo corriqueiro. Tendo isso em vista, racionalizar esse afastamento característico das instituições de ensino e, consequentemente, da sociedade, é inevitável.
Por conseguinte a criação de ferramentas que possibilitem uma conexão entre ouvintes e não ouvintes resultaria em um reintegração social. Com projetos de lei, campanhas incentivando a aprendizagem, mudanças na estrutura de ensino e conscientização daqueles em formação, as possibilidades de atingir o objetivo, de maior igualdade entre todos, aumentam, assim, fazendo da sociedade mais advertida.
Considerando o cenário apresentado, espera-se que essa ressocialização seja possível mediante as ferramentas planejadas, e que as redes de ensino adequam-se a instruir a língua de sinais a todos os aprendizes, assim, construindo uma comunicação menos abstrata e mais abrangente para futuras gerações.
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