Visamos um produto que seria de fonte orgânica e vegana, não agredindo o meio ambiente e o bem estar da sociedade analisando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da ONU, três (saúde e bem estar) e doze (produção e consumo sustentável). A fim de produzir um creme antiestrias a base do extrato glicólico da casca da manga Palmer (Mangifera indica L.), que possui como princípio ativo as Vitaminas A e C que combatem os radicais livres ajudando na estimulação do colágeno natural na pele e prevenindo o aparecimento das estrias. Todas as etapas visam a preservação do meio ambiente com os descartes adequados dos meios utilizados, dando ênfase na casca da manga Palmer, que trazem danos ambientais irreparáveis por conter em sua composição altos teores de nitrogênio, fósforo e umidade, tornando o resíduo suscetível a ação de microrganismos, gerando a contaminação do solo que produz gases do efeito estufa. Tomamos como base essa informação e iniciamos nossa metodologia pela compra da matéria prima, bem como a higienização dela em laboratório, seguido pelo processo de desidratação, trituração e peneiração para aumentar a superfície de contato com o líquido extrator através da menos granulometria possível. Após isso, realizou-se a síntese da extração glicólica em que o produto da peneiração foi colocado em conjunto com a glicerina bi-destilada e necessitou de duas agitações diárias por quarenta e dois dias; realizou-se a filtração para a retirada da borra e seu descarte; o inicio da formulação do creme para a inserção do extrato glicólico além de executarmos os testes físico-químicos na primeira formulação do creme e no extrato glicólico. Até o momento os ensaios físico-químicos realizados comprovaram a eficiência esperada. Pudemos concluir através da parte teórica que é possível utilizar os princípios ativos encontrados na casca da manga Palmer para prevenir o aparecimento de estrias.
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