O TRANS-FORMAR DA APRENDIZAGEM ATRAVÉS DO CONTATO COM A METODOLOGIA PROBLEMATIZAÇÃO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

O TRANS-FORMAR DA APRENDIZAGEM ATRAVÉS DO CONTATO COM A METODOLOGIA PROBLEMATIZAÇÃO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

• Autor
• Adriele Vitória da Silva Rocha
• Co-autores
• Helga Louise Santos Bragard , Emanoela Souza Lima , Irys Karoline Pereira Batista , Igor Aron Lino Gomes
• Resumo

• Este relato visa abordar nossa experiência enquanto grupo em relação às metodologias ativas de ensino-aprendizagem e contato com a problematização em processos ativos. Com base nisso, faz-se necessário discorrer brevemente sobre as transformações ocorridas no cenário educacional no que diz respeito às concepções e abordagens de ensino. As novas perspectivas sobre como ensinar e propostas inovadoras para sua implementação não é algo novo, mas têm surgido métodos valiosos para o processo de ensino-aprendizagem que oferecem benefícios e desafios a serem considerados no contexto acadêmico. Em contraste com métodos tradicionais de ensino, onde os alunos desempenham um papel mais passivo, as metodologias ativas buscam envolver os estudantes, estimulando o pensamento crítico, a resolução de problemas e a aplicação prática do conhecimento. As metodologias ativas no processo de aprendizagem proporcionam ao estudante uma postura reflexiva sobre o material de estudo e interação com o professor numa perspectiva horizontal, formando uma comunidade de aprendizagem. Com base na experiência do Núcleo Temático – Políticas da Vida, especificamente no Coletivo “Educação e Enfrentamento à Queixa Escolar”, pudemos vivenciar o processo de aprendizagem inspirado na Metodologia da Problematização. A proposição da metodologia é: os alunos são apresentados a problemas do mundo real, sendo desafiados a refletirem e encontrarem soluções através da pesquisa, discussão e colaboração em grupo. A partir do contato com este método, incorporado no coletivo pelas professoras, modificamos a maneira de encarar a aprendizagem e desenvolvemos habilidades acadêmicas e práticas. A primeira coisa que nos marcou foi a abordagem centrada no aluno, em vez de sermos meras receptoras passivas de informações, fomos instigadas a nos envolver profundamente com os problemas do mundo real da educação. Durante as aulas os materiais utilizados permitiam (re) pensar as problemáticas do campo educacional, entendendo as suas complexidades. Percebemos que, na maioria das vezes, não existia uma única resposta, isto estimulou nosso pensamento crítico e curiosidade, o que se mostrava, então, como algo desafiador à prática psicológica. No cenário do coletivo, pudemos ver diretamente como o conhecimento acadêmico se traduz em aplicação prática, aspecto que possibilitou a nossa compreensão acerca de que o que estávamos aprendendo tinha um propósito real e tangível. A resolução desses problemas não era um processo isolado, pois a colaboração em grupo desempenhou um papel fundamental. Trabalhar com nossos colegas, em equipe, significava que tínhamos que combinar nossas habilidades, perspectivas e conhecimentos para encontrar soluções eficazes e efetivas, havendo, assim, um processo de integração. De modo geral, essa vivência nos ensinou a sermos aprendizes autônomas, que contribui para a construção do conhecimento através de nossas próprias investigações e compreensões do mundo. Essa perspectiva horizontal de ensinar e aprender produz um sentido de co-responsabilização, em que estudantes e professoras assumem novos papéis no processo de aprendizagem.

• Palavras-chave
• Metodologias Ativas, Aprendizagem significativa, Relato de Experiência, Estudantes.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• 2. Desafios aos Processos de Ensino-Aprendizagem na Universidade: envolve estudos e ações sobre relação docente-discente, metodologias de ensino superior, problemas de aprendizagem no ensino superior e programas pedagógicos de cursos.