O fluxo migratório para o Brasil, especialmente de imigrantes venezuelanos, aumentou significativamente nos últimos anos. Em Roraima, estado que faz fronteira com a Venezuela e a Guyana, essa realidade trouxe desafios para o Sistema Único de Saúde (SUS) no atendimento a essa população vulnerável. As práticas integrativas e complementares (PICs) são reconhecidas pelo SUS como métodos eficazes para promover a saúde e o bem-estar, com destaque para o Reiki. Este estudo tem como objetivo revisar o papel do Reiki na atenção à saúde dos imigrantes em Roraima, destacando seus benefícios e a relevância de sua implementação no contexto de saúde pública. Para a realização desta revisão narrativa, foram selecionados estudos e documentos publicados entre 2019 e 2023. A busca incluiu bases de dados como SciELO, PubMed e Google Scholar. As principais palavras-chave utilizadas foram: "Práticas Integrativas e Complementares", "Reiki", "Saúde do Imigrante", "Roraima", "Imigrantes Venezuelanos" e "SUS". A literatura revisada aponta que as práticas integrativas e complementares, especificamente o Reiki, têm mostrado benefícios na redução do estresse, ansiedade e sintomas de depressão entre os imigrantes e a implementação dessas práticas em Roraima tem contribuído para a promoção de um cuidado integral e humanizado, essencial para a saúde e o bem-estar dos imigrantes venezuelanos. O Reiki se apresenta como uma prática integrativa promissora na atenção à saúde dos imigrantes em Roraima, Brasil. A adoção dessa prática no Sistema Único de Saúde (SUS) pode auxiliar na promoção de um cuidado mais humanizado, holístico e acolhedor, essencial para enfrentar os desafios de saúde mental e física enfrentados pelos imigrantes.
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Victor Barros
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