PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM RELAÇÃO ÀS CRIANÇAS COM TEA PELA PERSPECTIVA DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO

  • Autor
  • Ian Vitor Oliveira Nascimento
  • Co-autores
  • Camila Macedo Silva , Kécia Carvalho Montenegro Silva , Andrena Silva Reis , Joice Souza Lima , Brenda Luara dos Santos de Souza
  • Resumo
  • Este estudo foi desenvolvido a partir do crédito prático da disciplina de Psicologia e Necessidades Educacionais Especiais e teve como objetivo verificar as potencialidades da Análise do Comportamento Aplicada no Atendimento Educacional Especial (AEE) da criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA).  Para tal, foi realizada uma pesquisa de campo com uma abordagem qualitativa de pesquisa e teve como procedimento metodológico o Estudo de Caso, utilizando a coleta de dados a partir de um questionário estruturado com uma psicopedagoga que atua como professora no AEE. No estudo foram abordados os principais desafios frente à garantia de uma educação inclusiva, direcionando as caracterizações e singularidades do AEE da criança com TEA junto aos fundamentos da Análise do Comportamento Aplicada e suas potencialidades frente às demandas de ensino e aprendizagem da criança com TEA. A educação inclusiva tem como finalidade assegurar o direito de todos à educação, pressupondo que as diferenças não sejam vistas como uma barreira, e que se reconheça todas as necessidades do aluno. Para que essa inclusão seja efetiva, é fundamental estender o currículo de formação de professores, incluída na práxis da formação continuada às cotidianas atualizações sobre AEE principalmente quanto às especificidades do TEA, sem prejuízo às demandas e necessidades de um currículo diversificado.  Nesse contexto, a Análise do Comportamento, em suas interseções com as ciências naturais, estuda o comportamento e como este afeta e é afetado pelo ambiente, pode apresentar contribuições basilares nas práticas educativas para alunos que possuem o TEA. Cabe-se ressaltar que o TEA se configura como um distúrbio mental que afeta a comunicação, a capacidade de aprendizado e adaptação, persistindo na idade adulta. Na visão analítico-comportamental, mesmo os comportamentos vistos como funcionais são provocados por eventos específicos. Assim, ao se cuidar da criança com TEA, a AC pode ajudar a desenvolver repertórios de habilidades sociais relevantes que estão ausentes ou prejudicadas no repertório do indivíduo com autismo. Dessa forma, se dispõe como público alvo professores do ensino fundamental I, utilizando um questionário estruturado para a escuta e compreensão do funcionamento dessas aulas na instituição. Na entrevista, foram observados alguns pontos desfavoráveis à concretização das diretrizes inclusivas para esses alunos, destacando-se a falta de interesse e investimento das políticas públicas no preparo dessas instituições. Isto posto, por meio dessa abordagem teórica, sugere-se um mini-curso para incidir na formação desses profissionais com algumas estratégias da Análise do Comportamento Aplicada, o qual possa corroborar para um melhor desenvolvimento desse aluno, permitindo identificar aspectos do ambiente que de algum modo o afetam negativamente e dificultam seu processo de aprendizagem, além de possibilitar novos caminhos de acesso ao conhecimento para essas crianças.

     

  • Palavras-chave
  • Análise do Comportamento, Autismo, Educação, Estratégias de ensino
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Eixo C: PSICOLOGIA, POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO
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Ao longo dos anos os campos de práticas em Psicologia vêm se ampliando e alcançando os mais variados âmbitos, principalmente se considerarmos os avanços das políticas sociais, bem como o atual quadro de retrocessos enfrentados na presente conjuntura de crise social e política que, por sua vez, influencia direta ou indiretamente nos espaços em que a psicologia ocupa.

Atualmente, as políticas públicas se configuram como o espaço de grande inserção desses profissionais, como discutido por Mandelbaum (2012) que vê o campo social como “território fértil”, um verdadeiro laboratório para a produção em Ciências Humanas, uma vez que cada vez mais o social e o psicológico são concebidos de modo indissociável.

Com o objetivo de visibilizar práticas ligadas à psicologia e políticas públicas, bem como de interiorizar e desse modo divulgar o que tem sido proposto e desenvolvido no estado baiano, o Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP), órgão operacional do Conselho Regional de Psicologia 3ª região (CRP-03), tem procurado construir espaços coletivos de discussão, convocando a categoria e os estudantes de Psicologia a repensarem seus papéis nas políticas públicas e assim potencializar os espaços de atuação em todas as suas instâncias.

A Mostra de Práticas em Psicologia e Políticas Públicas concretiza esse papel. Desde sua primeira edição, em 2016, agrega trabalhos de todo o estado da Bahia, evidenciando a pluralidade do fazer psi nesse território.

Em sua terceira edição, a Mostra celebrou os 15 anos do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP) na Bahia e pautou os seguintes eixos temáticos nos trabalhos submetidos e nos debates da programação em geral: a) PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A POPULAÇÃO LGBTQI+, SEXUALIDADES E QUESTÕES DE GÊNERO; b) PSICOLOGIA, POLÍTICAS PÚBLICAS E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS; c) PSICOLOGIA, POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO; d) PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE; e) PSICOLOGIA E SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL; f) PSICOLOGIA EM INTERFACE COM A JUSTIÇA; g) PSICOLOGIA, POLÍTICAS PÚBLICAS, MOBILIDADE HUMANA E TR NSITO; h) PSICOLOGIA, POLÍTICAS PÚBLICAS, TRABALHO E ORGANIZAÇÕES; i) PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS NO ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA DA COVID-19.

  • Eixo A: PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A POPULAÇÃO LGBTQIA+, SEXUALIDADES E QUESTÕES DE GÊNERO
  • Eixo B: PSICOLOGIA, POLÍTICAS PÚBLICAS E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
  • Eixo C: PSICOLOGIA, POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO
  • Eixo D: PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
  • Eixo E: PSICOLOGIA E SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
  • Eixo F: PSICOLOGIA EM INTERFACE COM A JUSTIÇA
  • Eixo G: PSICOLOGIA, POLÍTICAS PÚBLICAS, MOBILIDADE HUMANA E TRÂNSITO
  • Eixo H: PSICOLOGIA, POLÍTICAS PÚBLICAS, TRABALHO E ORGANIZAÇÕES
  • Eixo I: PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS NO ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA DA COVID-19

ORGANIZAÇÃO DOS ANAIS 
Natani Evlin Lima Dias 
Pablo Mateus dos Santos Jacinto 
Gabriela Evangelista Pereira

COMISSÃO ORGANIZADORA

Conselho Regional de Psicologia da 3ª Região
Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP)

Gabriela Evangelista Pereira (CRP-03/6656)
Monaliza Cirino de Oliveira (CRP-03/9621)
Natani Evlin Lima Dias (CRP-03/16212)
Pablo Mateus dos Santos Jacinto (CRP-03/14425)
Renan Vieira de Santana Rocha (CRP-03/11280)

COMISSÃO CIENTÍFICA

Gabriela Evangelista Pereira (CRP-03/6656)
Monaliza Cirino de Oliveira (CRP-03/9621)
Natani Evlin Lima Dias (CRP-03/16212)
Pablo Mateus dos Santos Jacinto (CRP-03/14425)
Renan Vieira de Santana Rocha (CRP-03/11280)

 

AVALIADORAS/ES

Ailena Júlie Silva Conceição
Alana Oliveira Cintra Pedreira
Ana Caroline Moura Cabral
Candice Santana Souza de Oliveira
Carmem Virgínia Moraes da Silva
Cintia Palma Bahia
Claudson Cerqueira Santana
Denise Viana Silva
Gabriela Evangelista Pereira
Giuliano Almeida Gallindo
Glória Maria Machado Pimentel
Iara Maria Alves da Cruz Martins
Jaqueline de Lima Braz Santos
Lara Araújo Roseira Cannone
Lívia Guimarães Farias
Luana Souza Barros Palmeira
Mailson Santos Pereira
Monaliza Cirino de Oliveira
Natani Evlin Lima Dias
Pablo Mateus dos Santos Jacinto
Renan Vieira de Santana Rocha
Rodrigo Márcio Santana
Ruthe Castro de Aquino Pinheiro
Silier Andrade Cardoso Borges
Thais Santos Ouais
Thaís Teixeira Cardoso
Tiago Ferreira da Silva
Valdineia Aragao dos Santos
Vanina Miranda da Cruz
Washington Luan Gonçalves de Oliveira

 

Equipe CREPOP:

crepop03@crp03.org.br