A palavra “Esperançar”, cunhada por Freire (1992), remete a olhares e práticas transformadoras de tudo aquilo que parece não ter saída, gerando possibilidades de ações reflexivas dos problemas históricos, culturais, econômicos e sociais vigentes em determinada sociedade, mesmo que de forma processual. A Educação é o caminho para que as pessoas possam se reerguerem e buscarem alternativas de crescimento em todos os sentidos, “decolonizando” ou rompendo com a colonialidade (VERGÈS, 2020). O “Esperançar” e o “Decolonizar” pedagógicos e progressistas, não se reduzem a um mero “ensinar por ensinar”, mas sim, a um “ensinar a aprender a aprender”, gerando mudança e transformação. A problemática é como aplicar o “Esperançar” e o “Decolonizar”, a fim de enfraquecer práticas que engessam a Educação? O objetivo geral é apresentar práticas pedagógicas que contribuam para visões plurais, dialógicas e que desconstruam visões conservadoras e excludentes. Os objetivos específicos são exemplificar práticas pedagógicas de “Esperançar” e “Decolonizar” em sala de aula, dando vozes às diversidades de opiniões das crianças do ensino fundamental II, em uma escola do interior de Rondônia-RO, Brasil. Trata-se de uma pesquisa exploratória, que segundo Gil (2002) visa proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito. Esta pesquisa traz reflexões fundamentais para alavancar na Educação, possiblidades diversas de “Esperançar” e “Decolonizar” no interior do Estado de Rondônia-RO, Brasil.
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