O presente artigo discorre sobre a categorização autoral proposta por Moreira (2023), criada com o intuito de mapear os principais “modos de abordagens” adotados pelos pesquisadores no Brasil nos estudos sobre transmidiação. Construído a partir de elementos da revisão sistemática proposta por Higgins & Green (2008; 2011) e Cooper, Hedges & Valentine (2009), e pela análise de conteúdo de Bardin (1977), acompanha-se a trajetória de observar e questionar o fenômeno da transmidiação no Brasil para além das abordagens europeias e norte-americanas, posterior à “importação” do termo transmídia no Brasil, popularizado por Jenkins (2008). Nesta pesquisa, discutimos os caminhos metodológicos que levaram à concepção desses modos de abordagem, bem como o processo de definição como um termo englobante, destacando suas diferenças conceituais em relação aos outros dados apresentados e expondo modos de abordagens que foram descartados da pesquisa final. O resultado visa proporcionar uma compreensão mais aprofundada do processo de desenvolvimento de uma metodologia própria que consiga abranger a diversidade das pesquisas sobre uma temática ampla e heterogênea, como se apresentou o recorte do estudo de transmídia no Brasil.
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