O presente trabalho visa apresentar reflexões a partir da releitura crítica do clássico “Raízes do Brasil”, de Sérgio Buarque de Holanda. O objetivo geral é realizar um pequeno exercício de articulação entre o Pensamento Social Brasileiro de Sérgio Buarque e o Pensamento Decolonial, de Lélia Gonzales, Paulo Freire e Ailton Krenak, autores que vem sendo reivindicados como intérpretes decoloniais do Brasil. Como objetivos específicos, a proposta é [1] retornar ao pensamento de Sérgio Buarque em “Raízes do Brasil”; [2] discutir alguns limites do clássico buarqueano, a partir de questões decoloniais; e [3] apresentar o potencial de produção de teoria social atual pela releitura crítica do clássico desde uma perspectiva decolonial. Há um movimento em curso de (re)escrita da sociologia, a partir de novos olhares e suas contribuições epistemológicas. Sendo assim, minha hipótese é de que a aproximação entre esses autores pode contribuir para a abertura do cânone e do próprio campo de estudos e pesquisas do Pensamento Social Brasileiro.
Comissão Organizadora
EDITORA PHILLOS ACADEMY
Comissão Científica