Porém Bruxa (2019) conta a história de Ísis, uma bruxa jovem adulta moradora da cidade de São Paulo que enfrenta crimes sobrenaturais. Entretanto, para Ísis os crimes mais difíceis de lidar são os mundanos. Criada ao lado de sua mãe em um terreiro de Umbanda, religião de matriz africana, Ísis tenta se dedicar ao máximo para descobrir quem está atacando os terreiros de São Paulo, por mais que suas suspeitas já tenham um alvo: a comunidade evangélica radical que dissemina ódio pelas religiões de matriz africana. O romance equilibra de forma criativa e inteligente questões mágicas que fundamentam a literatura fantástica e problemas graves da contemporaneidade brasileira, especialmente em grandes metrópoles: o ataque inconsequente de espaços sagrados e de celebração de religiões de origem africana. Essa comunicação tem como objetivo versar sobre a relação da obra de Chiovatto com as questões religiosos e o preconceito racista que existe no Brasil oriundo de uma herança escravagista latino-americana.
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