O artigo aborda o bilinguismo e a poliglossia em fronteiras geográficas brasileiras, analisando esses fenômenos linguísticos complexos resultantes de interações culturais, históricas, econômicas e políticas. A revisão bibliográfica explora estudos sobre o contato entre línguas distintas em regiões fronteiriças, destacando práticas como alternância de código, manutenção ou substituição linguística e formação de identidades híbridas. O bilinguismo, definido como o uso fluente de duas línguas, e a poliglossia, caracterizada pelo uso de múltiplos idiomas em contextos sociais variados, são impulsionados por fatores como migração, comércio transfronteiriço e políticas linguísticas locais. Além disso, o texto ressalta o papel das línguas majoritárias e regionais no acesso a oportunidades econômicas e sociais, além de destacar os desafios enfrentados por comunidades multilíngues em contextos de exclusão ou marginalização, utilizando os conceitos de autores como Berger (2015), Sturza (2006, 2019), Barrios (2014). Por fim, o estudo evidencia a diversidade e a complexidade dessas práticas linguísticas, reforçando a necessidade de políticas públicas que incentivem o pluralismo linguístico e a preservação da diversidade cultural.
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