Este trabalho aborda a potencialidade das Pedagogias Feministas Decoloniais Latino-americanas, diante dos discursos reacionários que provocam retrocessos nas pautas de diversidade, gênero e direitos humanos, provocando um grande retrocesso nas agendas das políticas públicas de educação. O trabalho, que tem como base uma pesquisa de doutorado em andamento, apresenta como a feminista brasileira Lélia Gonzales e a feminista argentina María Lugones, vêm acrescentando e ampliando as perspectivas formativas e analíticas, trazendo importantes contribuições de inovação teórica, atuação política e resistência democrática. A ascensão da extrema-direita no Brasil e na Argentina, assim como em outros países da América Latina, trouxe nos últimos anos, ataques sistemáticos às escolas públicas e às agendas de diversidade, gênero e direitos humanos, passando a ser parte de um projeto ultraconservador na educação. O conservadorismo associado aos discursos neoliberalistas, reforçam profundas desigualdades sociais, trazendo desafios para garantir o caráter democrático do Estado. O trabalho espera contribuir para potencializar o debate feminista decoloninal na educação, favorecendo o pensamento crítico e contribuindo para a transformação social, sobretudo no âmbito de países marcados por condições de subordinação patriarcal e colonial.
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