O presente artigo tem como objetivo primeiro o debate acerca do conceito de direitos humanos a partir de um relato de experiência, qual seja, a partir de entrevista pré-estruturada com ascendente de um dos pesquisadores, que acompanhou toda a formação técnica-profissional no campo jurídico do mesmo, busca apreender conceitos basilares do que poderíamos denominar de um anti-senso comum teórico dos juristas, ou seja, a percepção do dia a dia acerca do fundamento dos direitos humanos. Para isso, parte de três eixos fundamentais: a) a perspectiva epistemológica sobre o processo de amadurecimento e subjetividade em autores como Nobert Elias (1998) e Simone de Beauvoir (1970); b) A existência de formulário pré-estruturado que foi respondido tempestivamente pela investigada na pesquisa, ou seja, a partir de uma escolha metodológica e conceitual dos investigadores deste; c) Relato de experiência, sendo pautado pela descendente da investigada, no caso, sua neta, a fim de estipular observações acerca do processo de subjetividade demonstrado na análise temporal selecionada. Ao final, almeja-se a percepção do que será denominado de "experiência em 4 paredes", a saber, a percepção sobre conteúdos basilares de direitos humanos a partir de alguém que carrega consigo um processo de subjetividade e amadurecimento fora do composto universitário e focado exclusivamente na realidade material de desigualdades sociais.
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