Este artigo analisa como a formação continuada da rede estadual do Amazonas orienta a apropriação dos resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A investigação discute se as formações promovidas pela Seduc/AM operam como estratégia do Estado avaliador, priorizando indicadores quantitativos em detrimento de uma apropriação crítico-reflexiva. Fundamenta-se na sociologia reflexiva bourdieusiana, utilizando objetivação participante e triangulação entre análise documental, entrevistas e observação participante. Os resultados preliminares mostram que, embora as formações busquem aproximar os dados da realidade local, predomina uma lógica técnico-instrumental. Como contraponto, a análise do Sigeam revela informações mais contextualizadas sobre a educação amazonense, mas pouco valorizadas nas estratégias formativas centradas no Saeb.
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