Esta revisão sistemática, analisou evidências sobre programas de formação continuada que integram competências digitais e a abordagem STEAM voltados a professores de Ciências e Matemática na Amazônia. A busca (2010-2024) incluiu quatro bases (Scopus, Web of Science, SciELO e LILACS) e literatura cinzenta (BDTD). O corpus final reuniu oito estudos. A maioria apresentou formações curtas, híbridas ou online, com ênfase em metodologias ativas e projetos investigativos. Os achados apontam avanços na autoeficácia docente e na produção de sequências STEAM, mas efeitos pouco claros na aprendizagem discente. Barreiras como conectividade limitada, infraestrutura precária e sobrecarga de trabalho emergem como críticas, enquanto mentoria, comunidades de prática e territorialização curricular se mostram facilitadores relevantes. Conclui-se que políticas públicas devem privilegiar modelos de longa duração, tecnologias acessíveis e soluções offline-first, considerando especificidades amazônicas.
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