Partimos de uma reflexão teórica em diálogo com a linha da Educação do Campo e dos Movimentos Sociais, buscando um resgate da história dos movimentos campesinos ocorridos no Brasil, no período colonial e pós-colonial, com estudo da obra de Medeiros (1989), e na França no período Napoleônico, onde a figura do camponês fez-se presente com a obra 18 brumário, Marx (2011). Buscou-se fazer uma relação destes históricos bibliográficos com o grupo de mulheres pescadoras do município do Careiro da Várzea, no Amazonas. A metodologia utilizada partiu de estudos teóricos, discutindo a questão dos movimentos sociais organizados como propulsores de políticas públicas. Os resultados apontam para a importância de conhecer o material histórico dialético dos movimentos sociais do campo e, principalmente, o papel da Educação do Campo como uma política pública essencial aos movimentos do campo, pois esta tem ajudado estes movimentos a resistirem e lutarem por políticas públicas.
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