Nas últimas décadas, a educação brasileira avançou em termos legais e normativos voltados à inclusão e diversidade cultural. No entanto, alguns fatos como a crescente presença de estudantes migrantes em escolas de Boa Vista-RR, especificamente vindos da Venezuela, evidencia a distância entre o discurso inclusivo e a prática pedagógica cotidiana. A escola, enquanto espaço de diálogo entre culturas, ainda enfrenta dificuldades em romper com o modelo eurocêntrico e homogeneizador, falhando muitas vezes em valorizar as experiências, linguagens e conhecimentos dos estudantes migrantes. Neste texto refletimos sobre os desafios e possibilidades da inclusão intercultural desses estudantes no ensino fundamental de uma escola municipal da capital roraimense. Por outro lado, busca-se identificar estratégias de acolhimento, discutir o conhecimento de professores e gestores sobre interculturalidade e compreender as condições pedagógicas ,formativas para uma prática efetiva e equitativa.
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