Este artigo investiga a variação morfossintática do português falado em quatro Zonas da cidade de Manaus, com base em uma abordagem geossociolinguística que articula elementos da Dialetologia e da Sociolinguística. O objetivo é compreender como fatores extralinguísticos — como idade, escolaridade e localização geográfica — influenciam as variantes linguísticas observadas na fala manauara. A pesquisa utiliza metodologia empírica, com coleta e análise do corpus coletado por meio de entrevistas. Os resultados revelam variáveis morfossintáticas e estilísticas que caracterizam a oralidade de cada Zona da cidade, desafiando a concepção de erro baseada na norma-padrão. A análise reforça a importância de valorizar a diversidade linguística e propõe práticas pedagógicas mais inclusivas.
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