Discute-se o pensamento computacional nas atividades educativas em espaços não formais para autistas. Parte-se do entendimento que tais sujeitos apresentam especificidades cognitivas e comunicacionais que demandam estratégias pedagógicas diferenciadas. O pensamento computacional, enquanto abordagem baseada em decomposição de problemas, reconhecimento de padrões, abstração e algoritmos, mostra-se um recurso potente para promover aprendizagens estruturadas, criativas e inclusivas. A partir de análise de referenciais teóricos e de experiências em projetos de extensão, propõe-se a integração de práticas digitais e analógicas para o desenvolvimento de atividades que favoreçam a autonomia, a socialização e o protagonismo dos participantes. O estudo conclui que a articulação entre educação não formal e pensamento computacional abre caminhos para práticas pedagógicas inovadoras, capazes de respeitar ritmos individuais e valorizar múltiplas habilidades e formas de expressão.
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