Este artigo discute o caráter democrático da educação na Região Amazônica, com ênfase nas políticas de correção do fluxo escolar enquanto estratégia de enfrentamento à distorção idade-série, promovendo o que, teoricamente, chama-se correção de fluxo escolar. O estudo propõe compreender a correção do fluxo escolar como política de garantia de direitos. A pesquisa parte do entendimento de que a política de correção do fluxo escolar é dinâmica, articulando-se às categorias Estado, sociedade e educação. Ao situar essa política na Amazônia, emergem novas dimensões. Com base em revisão bibliográfica e análise documental, discutem-se experiências como o Projeto Mundiar (Pará) e o Avançar (Amazonas), problematizando seus limites e potencialidades. Os resultados apontaram que tais políticas, embora necessárias, permanecem tensionadas entre perspectivas democráticas e influências privatizantes, revelando os desafios da universalização da educação na Amazônia.
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