Este artigo discute a curadoria digital como prática pedagógica na escola básica, com ênfase nas especificidades amazônicas. Analisa os processos de seleção, organização e mediação de conteúdos digitais sob perspectiva pós-estruturalista, valorizando diversidade linguística, multimodalidade e cidadania digital. A pesquisa, de natureza bibliográfica e teórico-interpretativa, fundamenta-se em Lévy, Rojo, Santaella, Kenski e na BNCC. Estrutura-se em dois eixos: apropriação de gêneros digitais emergentes, como memes e podcasts; e problematização da curadoria como prática ética e política. Os resultados indicam que a curadoria crítica não se limita a critérios técnicos, mas configura espaço de autoria compartilhada, valorização cultural e enfrentamento das desigualdades de acesso. Conclui-se que a escola básica pode reinventar-se ao incorporar a curadoria digital no currículo, promovendo aprendizagens situadas.
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