A proibição do uso de celulares em escolas do Amazonas foi implementada com o objetivo de reduzir distrações em sala de aula, seguindo diretrizes nacionais. No entanto, no contexto do ensino técnico concomitante, essa medida apresenta implicações que merecem análise, uma vez que dispositivos móveis são frequentemente utilizados como ferramentas em atividades como pesquisas e simulações. Esta pesquisa busca examinar os efeitos dessa política no ambiente educacional, considerando tanto os argumentos favoráveis à restrição quanto as potenciais limitações que ela pode impor, especialmente em uma região com características geográficas e infraestruturais particulares. A compreensão desses efeitos é essencial para mensurar os impactos causados pela proibição, bem como entender os desafios vividos por alunos e professores da região amazônica. Por meio de análise documental e revisão bibliográfica, o estudo visa compreender como essa medida se relaciona com as práticas educativas locais e as necessidades formativas do ensino profissionalizante. Os resultados apontam que, embora a medida que proíbe o uso de celulares em escolas busque reduzir a distração e fomentar melhores rendimentos dos alunos, ela impõe desafios significativos à formação profissional técnica dos estudantes da região, em que o uso de tecnologias móveis são utilizados como suporte acadêmico para a realização de atividades propostas. Por fim, conclui-se que a proibição do uso de celulares nas escolas do Amazonas, embora bem-intencionada, requer uma abordagem equilibrada que considere as necessidades específicas do ensino técnico, integrando estratégias que minimizem distrações sem comprometer o potencial pedagógico desses dispositivos.
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