Este trabalho analisa os desafios enfrentados por estudantes do interior do Amazonas diante da concentração do Processo Seletivo Contínuo (PSC) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), cujas provas passaram, a partir de 2019, a ser aplicadas apenas em cinco municípios. A pesquisa, de caráter qualitativo, bibliográfico e documental, contemplou editais entre 2015 e 2021, além de literatura sobre democratização do ensino superior. Os resultados revelam que a mudança reduziu as oportunidades de ingresso de candidatos do interior, aumentou custos com deslocamento e acentuou desigualdades territoriais e socioeconômicas. Embora a UFAM desenvolva políticas de inclusão, como cotas e programas de apoio estudantil, os obstáculos logísticos permanecem significativos. Conclui-se que o modelo atual reproduz desigualdades históricas e demanda reestruturação para assegurar maior equidade no acesso.
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