O município de Codajás, no Estado do Amazonas, possui título de capital do açaí, onde todos os anos realiza-se uma festa em comemoração à produção deste fruto, que alavanca a economia da cidade, visto que a maioria das famílias está envolvida com o plantio, colheita e produção, além de considerar que seus derivados são apreciados no mundo inteiro. Para Altman (1956) os frutos violeta, quase negros da palmeira "Açaí" (Euterpe oleracea, Mart. e outras espécies) quando macerados com água, produzem uma suspensão da polpa, que, em várias formas, constitui um alimento delicioso, e por isso muito apreciado na região amazônica. Somente 17 % do fruto é comestível (polpa com casca) e esta parte já foi estudada quimicamente por Chaves (1948) e Pecrnick (1952). O resto, constituindo 83 % do fruto, representa o caroço, contendo a semente oleaginosa. Porém, essa produção do açaí tem aumentado a quantidade de caroço de açaí que são descartados inadequadamente em ruas, estradas, próximos de rios e lagos. Para minimizar essa problemática estamos desenvolvendo o bioresíduo com o caroço de açaí. Esse bioresíduo estar sendo utilizado em hortas de escolas e associações comunitárias da cidade. Para atingir os objetivos propostos do projeto, foram organizados em etapas: Na primeira etapa, inicialmente, foi realizado reuniões com os componentes da equipe para planejar as estratégias de execução do projeto e o programa de trabalho em grupo. Além de realizar levantamentos bibliográficos sobre o assunto. Na segunda etapa, foi realizado coletas do caroço de açaí no roçado dos agricultores locais. Na terceira etapa, foram realizados os testes no laboratório da escola para desenvolver o bioresíduo. E quarta etapa já com o bioresíduo pronto foram feitos mudas de açaí onde foi possível comprovar uma nova proposta utilizando o bioresíduo. Através dos resultados foi possível comprovar que é possível desenvolver o bioresíduo de caroço de açaí. Os testes na escola que foi incrementado o projeto com mudas de açaí, o bioresíduo demostrou ser eficiente. Agora só precisamos implementar nas hortas das escolas do município e em centro comunitário. Nossas próximas é produzir o bioresíduo em grande quantidade e replicar para as comunidades tradicionais.
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