Este artigo investiga os processos de inclusão de alunos migrantes venezuelanos na 1ª série do Ensino Médio do Colégio Estadual Militarizado Vitória Mota Cruz, em Boa Vista (RR). A pesquisa busca compreender as estratégias pedagógicas adotadas, os desafios enfrentados e as percepções de docentes e discentes diante da intensificação do fluxo migratório. Metodologicamente, adota-se abordagem qualitativa, com entrevistas, observações em sala e análise documental. O referencial teórico articula a Filosofia da Libertação (Dussel), a pedagogia crítica (Freire; Giroux), a interculturalidade crítica (Walsh), a decolonialidade (Quijano; Grosfoguel) e os estudos de Silva Neto sobre educação intercultural. Os resultados parciais indicam que as práticas de acolhimento precisam ser fortalecidas, frente às barreiras linguísticas, curriculares e psicossociais. Conclui-se que a escola pode se consolidar como espaço de equidade e pluralidade mediante práxis pedagógicas inclusivas.
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