A arte, como um dos campos dos quais a Filosofia se dedica, por si própria possui sua autonomia conceitual, bem como uma logística de aplicação. No cotidiano, ao se deparar com as mais variadas expressões artísticas, a pessoa produz uma série de pensamentos e reflexões o que a aproxima de sua dimensão filosófica, isso pode significar a influência que aquilo que é observado exerce sobre o observador a capacidade de repessar a realidade. Do ponto de vista interativo, filosofia e arte se entrelaçam reciprocamente, ao passo que podem ser elaborados raciocínios a partir de uma construção artística. Se bem que, existem diferenças substanciais entre elas que devem ser notadas. Se há uma superioridade de uma sobre outra é complexo dizer, ainda que alguns filósofos dissertem, em alguns momentos, sobre os aspectos super valorativos de apenas uma, no decorrer da história da Filosofia encontramos inúmeros pensadores que fazem críticas a Arte, como no caso de Platão que considera ela como um simulacro da realidade, entretanto, temos inúmeros filósofos como o por exemplo: Aristóteles, kant, Nietzsche, Schopenhauer, e tanto outros que tem como campo de estudo a Estética e que entendem que a arte tem um papel fundamental no processo de criação e reflexão para o ser humano. A diferença entre a filosofia e a arte está no tipo de leitura, na abordagem que cada uma faz, à sua maneira, da realidade. Por outros termos, as posições que cada uma toma, frente a determinado assunto, se divergem no estilo e no objetivo. Enquanto uma exerce, por formas, cores e outros instrumentos uma elaborada ilustração, a outra procura sistematizar sua investigação que passa pelo viés da racionalidade, entretanto é inegavél que ambas possuem uma elevada capacidade de reflexão da realidade e de nossas vivências.
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