A presente pesquisa aborda o contexto histórico da cidade de Manaus entre 1909-1920, e sua relação com a criação da Escola Universitária Livre. O recorte temporal refere ao cenário de transformação e desenvolvimento nos setores econômicos, político e culturais que passava a capital amazônica. Neste viés, a pesquisa se debruça na dinâmica social da cidade e sua proposta de ensino superior na região, levando em consideração a elite letrada e pequenos grupos intelectuais que contribuíram para estabelecer a instituição, fruto dos ideais modernizantes de Belle Époque. A metodologia consiste em análise de periódico, a revista Archivos da Universidade de Manáos. A pesquisa em andamento, vincula à construção da nossa dissertação de mestrado em Educação. Busca compreender a dinâmica social da modernidade manauara no início do século XX, e sua relação com a criação da Escola Universitária. A pesquisa apontou um cenário urbano plural e contraditório em meio a tensões e crises que afetaram a vida dos habitantes. Nesse turbilhão surge uma universidade (a primeira experiência do Brasil) como instituição símbolo de modernidade na capital de uma cidade que está desmoronando economicamente.
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