O artigo investiga como professores pedagogos dos anos iniciais em Ji-Paraná/RO lidam com o ensino da Matemática. A pesquisa qualitativa, fundamentada no Modelo dos Campos Semânticos de Rômulo Lins, analisa como os docentes produzem significados para a Matemática. O estudo mostra que, em certos momentos, o saber formal se apresenta como uma "Matemática Monstro", um objeto que pode gerar tensão e distanciamento em relação aos conceitos matemáticos. As respostas dos professores às questões propostas revelam diferentes modos de produzir significados, que ora se aproximam das legitimidades formais, ora se apoiam em outras referências. O estudo conclui que essas produções não podem ser reduzidas a acertos ou erros, mas devem ser compreendidas como expressões da complexidade do trânsito entre diferentes modos de significar presentes na prática docente.
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