Este artigo, a partir de pesquisa bibliográfica e documental com análise qualitativa dos
dados, analisa a construção social dos papéis de gênero e o lugar da escola no
combate à violência em contextos de vulnerabilidade urbana, com enfoque nas
periferias de Manaus/AM. Parte-se da compreensão de que os papéis de gênero,
historicamente naturalizados, reforçam estereótipos e desigualdades que impactam a
trajetória escolar de jovens, produzindo exclusão, evasão e desinteresse educacional.
A discussão é conduzida a partir de referenciais clássicos, como Bourdieu e Butler,
que evidenciam a relação entre juventude, territorialidade e violência nas periferias
amazônicas. Argumenta-se que a escola não pode restringir-se à função de
transmissão de conteúdo, devendo assumir um papel ético e político de enfrentamento
às violências simbólicas e estruturais, promovendo práticas pedagógicas inclusivas e
críticas que reconheçam a diversidade de corpos e subjetividades.
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