Este artigo apresenta um relato de experiência desenvolvido em uma creche pública de Manaus, durante o ano de 2024, vinculada à Feira de Ciências da Secretaria Municipal de Educação. O projeto nasceu diante dos impactos da fumaça das queimadas e das secas severas na cidade, transformando-se em um espaço de investigação, cuidado e alfabetização científica na Educação Infantil, fase creche. Bebês e crianças bem pequenas participaram da exploração de ervas aromáticas, preparo de chás, produção de sabonetes e perfumes naturais, além de vivências de cuidado corporal. As famílias foram envolvidas em todo o processo, fortalecendo vínculos entre casa e escola e configurando uma prática de Educação Ambiental crítica. Os resultados evidenciam que a infância pode ser espaço legítimo de ciência, onde curiosidade, sensibilidade e cidadania se entrelaçam desde a tenra idade.
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