Este trabalho apresenta um relato de experiência realizado com estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em uma escola pública de Manaus, tendo como foco a articulação entre a Matemática e os grafismos indígenas. A proposta buscou valorizar a cultura local, reconhecer a Matemática presente nos grafismos e promover uma aprendizagem significativa, crítica e intercultural. A atividade envolveu a participação de um indígena, artista e praticante do grafismo, que compartilhou seus saberes ancestrais com os estudantes, possibilitando o diálogo entre a escola e os conhecimentos tradicionais. Os resultados mostraram que os alunos passaram a perceber a Matemática como parte da vida cotidiana e cultural, e não apenas como disciplina escolar abstrata.
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