O presente artigo analisa as relações entre currículo e diversidade étnico-racial na educação básica, com foco no contexto amazônico. A pesquisa, de abordagem qualitativa, fundamenta-se em revisão bibliográfica crítica e análise de documentos normativos, como a Constituição Federal de 1988, a LDB (Lei nº 9.394/1996), a Lei nº 10.639/2003, a Lei nº 11.645/2008 e o Plano Nacional de Educação (2014-2024). Os resultados indicam que, apesar dos avanços legais e normativos, o currículo escolar ainda reproduz uma lógica eurocêntrica e colonial, invisibilizando as histórias e culturas de povos negros e indígenas. Conclui-se que a superação dessas lacunas requer o fortalecimento da formação crítica de professores, a produção de materiais didáticos inclusivos e a elaboração de projetos pedagógicos comprometidos com a interculturalidade e a justiça social, de modo que o currículo se constitua como instrumento de equidade e valorização das identidades negras e indígenas.
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