A reflexão teórica em torno do fenômeno do suicídio, sob um viés histórico-cultural, pautado nas contradições que permeiam a nossa sociedade brasileira é o que se propõe esta discussão. A partir da revisão de escopo e da literatura científica atual, os dados denunciam o alto índice de suicídio de indígenas no Amazonas, sendo a maioria dos casos des homens jovens indígenas. A compreensão do cuidado a partir da interculturalidade das populações indígenas, como intervenções psicológicas que considerem a sociodiversidade, é ainda limitada. Como estratégia de enfrentamento e luta diante deste cenário complexo e multifatorial que é o suicídio indígena compreende-se nas políticas públicas, preconizadas a partir da Constituição de 1988, um caminho de possibilidades no enfretamento dessa realidade alarmante no estado do Amazonas. É pertinente enfatizar que essa discussão não se restringe ao campo da saúde, pois dialoga com diferentes aspectos que constitui os direitos fundamentais de existir.
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