Este trabalho apresenta um recorte de um subcapítulo de tese de doutorado defendida em maio de 2025 no Programa de Pós-Graduação e
em Educação na Amazônia (PPGEDA/UFAM). O objetivo é discutir o desenvolvimento infantil fundamentado na Teoria Histórico-Cultural,
com ênfase no brincar como prática de existência nas infâncias ribeirinhas amazônicas. O texto traça um panorama do estado do
conhecimento, a partir de teses e dissertações disponíveis no Catálogo da CAPES, e analisa contribuições de Deniur (2023), Prata
(2021) e Teixeira (2009). Os resultados indicam que o brincar, longe de ser apenas recreação, constitui prática social, linguagem e
atividade-guia do desenvolvimento infantil, sendo mediado pela cultura, pela linguagem e pelas interações sociais. Conclui-se que o
brincar nas infâncias amazônicas deve ser reconhecido como direito, prática cultural e espaço de formação identitária, fundamental à
constituição da subjetividade e da cultura.
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