O presente trabalho refere-se a um relato de experiência do estágio curricular supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental em uma escola pública estadual de Manaus, em parceria com a Universidade Federal do Amazonas, com foco na inclusão de crianças venezuelanas. No decorrer do estágio, observamos que as principais dificuldades estavam relacionadas à barreira linguística, que comprometia a participação, o pertencimento e gerava silenciamento. Com apoio da gestão e professoras, desenvolvemos um trabalho de alfabetização com quatro crianças imigrantes, buscando auxiliar na apropriação do sistema alfabético da língua portuguesa. A experiência, inspirada na perspectiva da alfabetização e letramento da abordagem ABACADA e na Sociologia da Infância, evidenciou a relevância de escutar as crianças como sujeitos de direitos e valorizar suas diferenças culturais, apontando a necessidade de práticas inclusivas que assegurem educação de qualidade e respeito à diversidade.
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