Introdução: a realidade virtual vem sendo explorada de forma positiva e eficaz para a reabilitação de patologias no campo neurológico. Neste sentido, o desenvolvimento das ciências voltadas a reabilitação utiliza deste método para questões direcionadas ao aprendizado da motricidade do paciente, em que terá a possibilidade de executar a repetição e até mesmo a motivação terá sua parcela de melhora. Dessa forma, a realidade virtual poderá possibilitar o tratamento e movimentação de musculaturas antes inviabilizadas por conta da dimensão do acometimento. Material e métodos: foi realizada uma revisão de literatura, a partir de estudos clínicos publicados entre os anos de 2015 a 2019 na base de dados da A Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), US National Library of Medicine (PubMed) e a Physiotherapy Evidence Database (PEDro). As palavras chaves foram pesquisadas no Descritores em Ciências da Saúde (DEsC). Resultados e discussão: a realidade virtual voltada ao tratamento da Paralisia Cerebral possibilitou a criança efetuar as atividades de vida diária com uma maior facilidade, melhorou a flexibilidade, preconizou o ganho de força, diminuiu a atividade reflexa patológica e também teve um ganho de amplitude de movimento. Já, para o tratamento do Acidente Vascular Encefálico a realidade virtual favoreceu na melhora da marcha, do equilíbrio, e do controle postural. Por conseguinte, este método voltado para o tratamento da doença de Parkinson, evidenciou benefícios para a postura, equilíbrio, cognição, funcionalidade de suas tarefas e melhora de sua locomoção no espaço. Conclusão: a realidade virtual se apresenta como uma modalidade de tratamento eficaz para o processo de reabilitação fisioterapêutica voltada para as patologias neurológicas, onde esta irá ter como foco a melhora das funções motoras do indivíduo.
Comissão Organizadora
Caique Ferreira Grave
Uinnie Paula
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Comissão Científica