PERFIL PROFISSIONAL DE UMA TURMA DO COLÉGIO ESTADUAL LUIZ NAVARRO DE BRITO - TEMPO FORMATIVO II - EIXO V – N2.

  • Autor
  • Othon Amâncio dos Anjos Sestito
  • Co-autores
  • Uinnie Paula da Cruz dos Anjos , Magnólia Silva de Queiroz , Mércia Barbosa dos Santos
  • Resumo
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    A Educação de Jovem e Adulto (EJA) constitui uma modalidade de ensino estruturada pelas especificidades de seus sujeitos, dentre elas o fato de que seus educandos trazem consigo um conjunto de vivências e saberes que devem ser tomados como norteadores de suas práticas pedagógicas. Deste modo, torna-se importante a inserção de atividades que envolvam conteúdos específicos alinhadas com as novas tendências de ensino a serem trabalhados em turmas de EJA e assim garantir a aprendizagem sólida de conceitos e práticas educativas. Com o objetivo de conhecer as realidades vivenciadas e o nível de compreensão dos sujeitos de uma turma de EJA quanto ao conteúdo segurança e saúde no trabalho, os pibidianos vinculados ao subprojeto “O Pibid integrando teoria e prática na licenciatura em ciências biológicas” aplicaram um questionário com questões sobre perfil profissional e biossegurança em uma turma de EJA no Colégio Estadual Luiz Navarro de Brito. Vinte e um sujeitos dessa turma responderam e informaram que 64% estão empregados. Destes, 86% exercem suas funções sem carteira assinada e apenas 14% possui carteira assinada; dentre as diversas funções 22% são agricultores, 21% são pedreiros, 7% são aposentados, 7% são auxiliares de classe, 7% são confeiteiras. Dos sujeitos empregados 69% nunca receberam palestras ou cursos quanto à biossegurança e 31% são beneficiados com essas informações. Quanto ao fornecimento de Equipamento de Proteção Individual (EPI) por parte do trabalho, 74% não recebem e 26% recebem esses equipamentos; quanto a distribuição de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) 71% não são beneficiados, sendo apenas 29% os contemplados; quando fornecidos esses equipamentos são de uso obrigatório 58% respondeu que sim e apenas 42% disseram não; quanto a ocorrência de alguma fiscalização para o uso dos equipamentos, 71% responderam que não ocorrem e apenas 29% são fiscalizados. Com isso, conclui-se que devido a ausência de empregos formais, escassez de informações complementares de grande relevância sobre os temas estudados e fatores sociais, notamos que a grande maioria dos alunos encontram-se em situação de risco no trabalho. Portanto, mais do que promover a construção de conhecimentos, é necessário alertá-los quantos aos seus direitos e deveres quanto trabalhadores e incentivá-los a investirem em qualificação nas suas áreas de exercício.

     

  • Palavras-chave
  • Educação 1; EJA 2; PIBID 3.
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