Apesar dos organismos geneticamente modificados serem assinalados como a melhor alternativa para o meio ambiente e agricultura, continuam cercados de dúvidas e receios, principalmente no que diz respeito à saúde humana. Com o objetivo de esclarecer posicionamentos favoráveis e desfavoráveis à implementação dos alimentos geneticamente modificados (AGMs), foi realizado um seminário sobre estudos de seus riscos e benefícios. As informações para a realização deste trabalho foram obtidas através de pesquisa qualitativa e descritiva de trabalhos acadêmicos e científicos, no portal Scientific Eletronic Library Online (http://www.scielo.org/), onde foi possível saber como o tema vem sendo abordado não só no Brasil, como também mundialmente, pressupondo a veracidade dos estudos selecionados, uma vez que são submetidos a avaliação obrigatória para que ocorra sua publicação no portal SciELO. A partir da busca percebeu-se um escasso número de artigos sobre esse tema e ausência de dados sobre os impactos ambientais e agropecuários provocados pelos alimentos geneticamente modificados. Tendo em vista essa problemática, foi necessária a busca em meios de informação alternativos para a complementação do trabalho, um desses, o da Organização das Nações Unidas (ONU), assinala epidemia de obesidade no mundo ocidental e diminuição de pessoas famintas no mundo, fenômeno que estaria vinculado à barreira provocada pela desigualdade socioeconômica que impede produzir e comercializar alimentos onde sejam necessários. Devido à falta de informação clara e independente, que impede um debate social sobre os AGMs nas múltiplas áreas que estes impactam, recomenda cautela no seu consumo, uma vez que, os limites aceitáveis de risco utilizados para estes, são equivalentes a dos alimentos naturais.
Comissão Organizadora
Caique Ferreira Grave
Uinnie Paula
David Alves
Comissão Científica