Presença de inimigos naturais em cafeeiro sob sistema de manejo convencional e orgânico

Presença de inimigos naturais em cafeeiro sob sistema de manejo convencional e orgânico

• Autor
• Camila Isabel Pereira Rezende
• Co-autores
• Gustavo Moreira Ribeiro , Breno Nunes Rodrigues de Azevedo , Vanessa Andaló , Gleice Aparecida de Assis
• Resumo

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  Diversos insetos são considerados pragas no cafeeiro, sendo o controle realizado principalmente com inseticidas químicos. O uso indiscriminado desses produtos tem causado desequilíbrio na ocorrência de insetos, sendo necessária a modificação do manejo da lavoura cafeeira. O uso de produtos biológicos pode auxiliar na manutenção da riqueza de espécies e consequentemente resultar em uma produção mais sustentável. Desta forma, objetivou-se avaliar a incidência de joaninhas e crisopídeos em cafeeiro submetido ao manejo orgânico e convencional. O ensaio foi conduzido em Monte Carmelo (MG) em cafeeiro Catucaí Amarelo implantado a dois anos. O experimento foi delineado em cinco blocos casualizados. Cada parcela foi composta por 20 plantas, sendo a área útil oito plantas centrais. Os tratamentos utilizados foram: (T1) cobertura com 150 g planta-1 de composto orgânico, parcelado a cada 3 meses na dose de 1,7 t ha-1 + drench de 600 mL de calda planta-1 na dose de 3 mL de fertilizante líquido L-1 de água uma vez por mês + pulverização a cada 20 dias de 3 mL de fertilizante líquido L-1 de água; (T2) cobertura utilizando 300 g planta-1 de composto orgânico aplicado mensalmente na dose de 3,38 t ha-1 + drench de 600 mL de calda planta-1 a cada 3 meses + pulverização mensal de 3 mL de fertilizante líquido L-1 de água; (T3) cobertura utilizando 500 g planta-1 de composto orgânico aplicado mensalmente na dose de 5,6 t ha-1 + drench de 600 mL de calda planta-1 a cada 2 meses + pulverização quinzenal de 3 mL de fertilizante líquido L-1 de água; (T4) padrão da propriedade com aplicação de produtos fitossanitários. As avaliações foram realizadas quinzenalmente durante os meses de junho, julho e agosto, verificando-se a presença dos inimigos naturais. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e teste de comparação entre médias Scott-Knott (p?0,05). Em relação às joaninhas observou-se maior ocorrência nos tratamentos T1 e T4 ambos com 4,6% de joaninhas, enquanto os demais tratamentos apenas 1,4%, não foi verificada diferença quanto à ocorrência de crisopídeos. Desta forma, os tratamentos não influenciaram a ocorrência de crisopídeos, porém afetaram a distribuição de joaninhas.

   

• Palavras-chave
• agroecossistema, cafeicultura, controle biológico, Leucoptera coffeella
• Área Temática
• Fitossanidade

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