Associação entre diferentes lâminas de irrigação e quantidade de matéria seca na espiga do milho doce

Associação entre diferentes lâminas de irrigação e quantidade de matéria seca na espiga do milho doce

• Autor
• Daniel Martins da Silva
• Co-autores
• Thaíssa Dias Cardoso Nunes , Eusímio Felisbino Fraga Júnior , Jair Rocha do Prado , Alício Penna Neto , Bruce Mundim de Almeida Silva
• Resumo

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  O déficit hídrico na cultura do milho provoca diminuição na produção de sementes, nos componentes de produção e no enchimento de grãos, portanto a cultura de milho pode responder à reposição hídrica via irrigação. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar a matéria seca de plantas de milho sob diferentes lâminas de reposição de água. O experimento foi realizado na UFU, campus Monte Carmelo (latitude 18°43’36’’S, longitude 47°31’29’’W e 902 metros de altitude) em casa de vegetação. O clima da região é classificado como Aw, com precipitação média anual de 1500 mm, com chuvas concentrando-se no período do verão. O solo utilizado foi classificado como LATOSSOLO VERMELHO distrófico, de textura argilosa. O plantio foi realizado em setembro de 2017 em vasos de 15 litros utilizando sementes do Híbrido Agrusure. Foram testadas cinco lâminas de irrigação (T1-100%, T2-125%, T3-75%, T4-50%). A irrigação foi realizada por estimativa do balanço de água no solo utilizando medidas tensiométricas. Para tal, monitorava-se diariamente a tensão de água no solo e foi calculado a necessidade de água para elevar a umidade do solo à capacidade de campo – T1 fracionando as lâminas dos tratamentos T2, T3 e T4. 98 dias após a semeadura foi feita a colheita das espigas e postas 72 horas em estufa. Para análise dos dados foi utilizado a análise de Variância e Modelos de Regressão como ferramenta estatística, utilizando o software R. Concluiu-se por meio da análise de variância que há diferença significativa entre as lâminas, considerando o teste F ao nível de significância de 5%. Assim, procedeu-se ao estudo dos modelos de regressão, inferindo-se que o ajuste mais adequado para relacionar a espiga seca com a lâmina foi uma equação quadrática, que mostrou que à medida que se aumenta a lâmina há um acréscimo na matéria seca da espiga. O modelo obtido teve coeficiente de determinação igual a aproximadamente 96,74%, indicando que o ajuste foi satisfatório.

   

• Palavras-chave
• estatística, software R, Zea mays L. grupo saccharata
• Área Temática
• Engenharia Agrícola

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