Introdução: A raça humana tem um instinto primitivo de unidade grupal que os impulsiona, desde as primeiras civilizações, à manutenção de suas comunidades. Entretanto, o comportamento social desses grupos é baseado no sentimento de pertencimento para com seus pares, de forma a repelir, em muitos casos, aquele tratado como “diferente”. Esses arquétipos sociais são responsáveis por inúmeros casos de indivíduos negligenciados nos serviços de saúde por sua cor de pele, gênero ou sexualidade. Dentre os movimentos sociopolíticos de inclusão das minorias sociais, o grupo de defesa dos direitos de pessoas de diversas identidades de gêneros e orientações sexuais, o LGBTQIA+, representa lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais ou transgêneros, queer, intersexo, assexual e as demais possibilidades de identidade e gêneros existentes, sendo um dos grupos que mais luta por seu reconhecimento social. Métodos: O trabalho é um estudo exploratório, desenvolvido por meio de revisão integrativa da literatura, através da seleção de artigos científicos publicados no período de 2016 a 2020 nas bases de dados PubMed e SciELO, utilizando os descritores “LGBTQIA+”, “empatia” e “serviços de saúde”, seguido de leituras transversal e seletiva das 12 publicações encontradas, no idioma português, e finalizando com o registro das informações extraídas. Resultados: Compete aos profissionais da saúde um olhar empático para esse grupo, pois todo paciente possui vários componentes biopsicossociais que influenciam em seus quadros clínicos, porém alguns são mais vulneráveis que outros. Um profissional cuja escuta é qualificada e seu raciocínio leva em consideração o caráter social do entrevistado tem função crucial na promoção de saúde mental desse grupo. Nesse sentido, uma população que é marginalizada, como a LGBTQIA+, tende a ser muito resistente para conquistar visibilidade em uma sociedade que não a reconhece, sendo esse esforço causa de muitos adoecimentos físicos e psíquicos. Conclusão: Desse modo, conhecendo as particularidades dessa minoria social, confirmamos que o profissional com uma visão multifacetada permite conexões para que os tratamentos sejam aderidos, retornos sejam feitos e que a saúde seja restabelecida. Afinal, a saúde é um dos pilares sociais que deve chegar a todos sem distinção, sendo seus profissionais a ponte para sua promoção.
Documento com os trabalhos publicado em: https://doity.com.br/iv-jornada-academica-de-medicina/blog/anais.
Comissão Científica Discente
Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade
Juan Felipe Galvão da Silva
Ludmila Raynner Carvalho Alves
Ana Gabriella de Freitas Queiroz
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Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade
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