A Medicina de Família e Comunidade é uma especialidade médica caracterizada pela atenção integral à saúde e por levar em consideração a inserção do paciente na família e em sua comunidade. Com o foco voltado à Atenção Primária à Saúde, essa área visa o acolhimento integral e interdisciplinar. Seguindo esses princípios, a aula inaugural do terceiro ciclo da Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade (LAMFAC) da Universidade Federal de Jataí (UFJ) abordará a temática de saúde da população trans. Esse Simpósio será realizado em dois dias, com seis palestras:
Ademais, haverá um dia extra aberto ao público:
Há certificação de 20 horas, com chancela da Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Medicina (ABLAM).
Além disso, de modo inédito, o Simpósio conta com Submissão de Trabalhos.
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A Liga de Medicina de Família e Comunidade da Universidade Federal de Jataí é uma entidade estudantil autônoma sem fins lucrativos, composta por discentes de Medicina e de outras graduações, conferindo seu caráter multidisciplinar, e profissionais colaboradores, como tutores e profissionais convidados. A LAMFAC tem por principal temática a Medicina de Família e Comunidade e visa promover o engajamento dos discentes com o cuidado, enfatizando-se a Atenção Primária à Saúde, por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Assim, LAMFAC dedica-se aos seus discentes, profissionais e comunidade através do contínuo estudo da saúde e suas demandas mais abrangentes.
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (1994), doutorado em Endocrinologia pela Universidade de São Paulo (2001) e pós-doutorado em Endocrinologia Reprodutiva no Massachusetts General Hospital - Harvard University (2014). Atualmente é professor associado de Fisiologia da Universidade Federal da Bahia. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Endocrinologia, atuando principalmente nos seguintes temas: distúrbios do desenvolvimento sexual (DDS), biologia molecular como ferramenta para estudos genéticos em hipogonadismo e DDS, transexualidade e a patogenia de Doença de Chagas e Acidente Vascular Cerebral. Coordenadora do Ambulatório Transexualizador do HUPES-UFBA.
Márcio iost é psicólogo clínico há 12 anos, formado em Psicologia pelo Centro Universitário Paulistano. Se especializou em 4 pós-graduações: Gestalt terapia pelo Instituto de Gestalt de SP, Psicodrama pela ABPS, Educação em Sexualidade e Terapia sexual pelo Centro Universitário UNISAL.
Palestrante em diversos temas relacionados ao comportamento humano, Márcio realiza psicoterapia de adultos, adolescentes, casais e idosos, conferindo-lhes considerável experiência em psicologia clínica.
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás (1988), mestrado em pediatria, área de concentração saúde da criança e do adolescente, pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (2003), com estudo que avaliou as taxas de mortalidades e de sobrevivências neonatais, por peso ao nascer, de todos os nascimentos de Goiânia, através dos dados dos sistemas de notificações do SINASC e SIM. Doutorado em Ciências da Saúde (2010), pela Faculdade de Medicina da UFMG, com estudo que avaliou a qualidade de assistência ao parto normal nas maternidades de Goiânia, em 2007. É especialista em Ginecologia/Obstetrícia pela FEBRASGO (1991) e Sexualidade Humana pela Universidade Gama Filho (1992). É servidora da secretaria estadual de saúde de Goiás, atualmente lotada no HGG-Dr Alberto Rassi/GO desde de 2017, onde exerce as funções de assistência, ensino e pesquisa, como preceptora da residência médica em ginecologia, coordenadora do Serviços de Ginecologia Infanto-puberal e Serviço de Transtornos de Orientação de Gênero e Intersexo desde hospital. Ainda, é professora adjunta, no modulo saúde da mulher, do Curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, onde exerce atividades também de assistência, ensino e pesquisa. Participa desde 2011 do grupo de pesquisa "Nascer no Brasil", da FIOCRUZ/Ministério da Saúde, coordenado pela Prof. Dra. Maria do Carmo Leal, tendo sido coordenadora estadual, da pesquisa de campo, deste estudo, em Goiás.
Gustavo Antonio Raimondi é médico-educador, professor do Departamento de Saúde Coletiva do curso de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Como um mineiro naturalizado, ama pão de queijo com café, ainda que seja natural de Santa Catarina, de onde guarda belas lembranças e afetos. Possui graduação em Medicina pela UFU, com Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade e Mestrado em Ciências da Saúde pela mesma instituição. É doutor em Saúde Coletiva (área Ciências Sociais e Humanas em Saúde) pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com período sanduíche na University of Massachusetts (UMASS) nos Estados Unidos. É especialista em Educação de Profissionais da Saúde pelo instituto FAIMER®? Brasil. É apaixonado por assistir filmes e passear com os amigos. Nas horas vagas, procura dedicar seu tempo ao cuidado de si e também do outro. Tem se dedicado ao estudo da Autoetnografia Performática na Saúde Coletiva e na Educação Médica em interfaces com questões de raça/etnicidade, gênero, sexualidade, classe social e outros determinantes sociais em saúde e marcadores sociais da diferença.
Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Amazonas (2001) e Mestrado Acadêmico em Doenças Tropicais e Infecciosas pela Universidade do Estado do Amazonas;com dissertação em Coinfecção HIV/Tuberculose. Infectologista com atuação em IST/HIV/aids e coinfecções (Tuberculose e Hepatites Virais); além de controle de infecções relacionadas à assistência (CCIH). Consultora técnica especializada.Conteudista e palestrante em treinamentos para profissionais de Saúde, incluindo temas de prevenção/assistência às IST; abordagens de sexualidade, e, de gênero (presenciais e na modalidade EaD). Pesquisas clínico-epidemiológicas em HIV/aids.Médica MRG, autorizadora em câmara técnica de ARV. Membro de comitê científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Especialista em Gestão de Políticas Públicas em IST/aids/Hepatites/Tuberculose (UFRN).
Formada em Psicologia, Especialista em Gênero e Sexualidade, Pós Graduada em Direitos Humanos e coordenadora da ONG TransVest (Tranvest é um projeto artístico-pedagógico que objetiva combater a transfobia e incluir travestis, transexuais e transgêneros na sociedade).
Possui graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC-Goiás (2006); Pós-Graduação (Lato Sensu) em Educação com Especialização em Metodologia do Ensino de História e Geografia pela Sociedade de Educação Continuada - EaDCon (2009); Mestrado Acadêmico em Filosofia - Stricto Sensu - pela Universidade Federal de Goiás - UFG - (2016); Atualmente é Doutoranda em Filosofia. É efetiva - Secretaria de Estado da Educação de Goiás, mas encontra-se em Licença para Tratar de Interesse Particular (sem vencimento). Tem experiência didática em Nível Superior, Médio e Fundamental nas áreas de: Filosofia, Fundamentos de Ética, Corporeidade, Introdução à Sociologia, Filosofia da Educação, Geografia e Estudos Amazônicos. A ênfase de seu trabalho se dá em Filosofia Contemporânea e Fenomenologia, atuando principalmente nos seguintes temas: método fenomenológico; fenomenologia da sexualidade; generatividade; imanência; transcendência; fenômeno; via psicológica; redução fenomenológica; epoché; subjetividade; intersubjetividade; corporeidade; sexualidade; fundamentos de ética; política educacional; e sistema municipal de educação. Também teve destacado trabalho como Ativista pelos direitos da população LGBTTI+ no estado de Goiás e foi Sindicalista e Conselheira na Área da Educação no Município de Jacundá - PA. Atualmente, realiza pesquisas em Método Fenomenológico, Fenomenologia da Sexualidade e Sexualidade Humana, com ênfase nos autores Edmund Husserl, Jean-Luc Marion, Gabriel Marcel e Bruce Bégout.
Professora Universitária nas áreas de Direito do Trabalho, Direitos Humanos, Pratica Civil. Pesquisa voltada para os estudos de gênero, raça, classe e sexualidade. Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional (UFT); Especialista em Estudos Latinoamericanos (UFJF); Graduada em Direito pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT); Advogada inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil - Tocantins. Vice coordenadora do Centro de Direitos Humanos de Palmas. Advogada especializada em direitos das mulheres e da população LGBT.
Ana Luiza Ferreira é acadêmica de medicina pela UFRJ, coordenadora do projeto Se liga (projeto contemplado num dos programas de advocacy da International Aids Society - IAS) e é também integrante do Comitê Comunitário Acessor do projeto Brilhar e Transcender (BeT) da Fiocruz.