Coleção científica de ASTEROIDEA do Museu de Diversidade Biológica da UNICAMP: conhecendo a biodiversidade do litoral paulista

  • Autor
  • Flavio Henrique Franco Martins
  • Resumo
  • Coleção científica de ASTEROIDEA do Museu de Diversidade Biológica da UNICAMP: conhecendo a biodiversidade do litoral paulista

    O Museu de Diversidade Biológica (MDBio) da Universidade Estadual de Campinas abriga um acervo com cerca de 500 mil exemplares de invertebrados marinhos, incluindo a coleção de Echinodermata - Asteroidea, composta por aproximadamente 1400 espécimes. No entanto, parte desse acervo ainda carece de identificação refinada, limitando seu potencial científico. Esse refinamento não apenas enriquece a coleção científica do MDBio, mas também contribui para o preenchimento de lacunas no conhecimento da biodiversidade marinha brasileira, ampliando o valor acadêmico e conservacionista do acervo. Este projeto visa a identificação taxonômica detalhada das estrelas-do-mar  (Asteroidea) do acervo científico  do MDBio, coleção ZUEC AST, a qual abriga especialmente espécimes amostrados no litoral paulista. Além disso, busca-se aprimorar o valor científico da coleção por meio de estudos taxonômicos detalhados, os quais deverão resultar na descrição das espécies depositadas na coleção. A metodologia envolveu a triagem de cerca de 570 lotes, contendo aproximadamente 1400 exemplares preservados em álcool 70%. A identificação foi realizada com base em caracteres morfológicos externos, como ossículos, placas marginais e abactinais, espinhos, pedicelárias e número de braços. Microscopia de luz e eletrônica de varredura foram empregadas para análises morfológicas mais detalhadas, complementadas pela literatura especializada. Os resultados preliminares indicaram que, dos 570 lotes analisados, 311 apresentavam identificação incompleta ou equivocada. Até o momento, foram identificados exemplares pertencentes às famílias Astropectinidae (242 lotes), Luidiidae (58 lotes), Echinasteridae (8 lotes), Asterinidae (1 lote), Ophidiasteridae (1 lote) e Oreasteridae (1 lote). Após revisão e estudo a coleção passou a contar com 15 espécies distribuídas em seis famílias e três ordens, incluindo o registro e identificação da espécie Astropecten cingulatus. Este projeto destaca a importância de coleções científicas na documentação da biodiversidade, fornecendo subsídios para futuras pesquisas.

    Palavras-chave: Asteroidea, biodiversidade marinha, taxonomia, coleções científicas, refinamento taxonômico, litoral paulista, Museu de Diversidade Biológica.

     

    Proc. FAPESP nº 2024/06814-4

  • Palavras-chave
  • Asteroidea, biodiversidade marinha, taxonomia, coleções científicas, refinamento taxonômico, litoral paulista, Museu de Diversidade Biológica.
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Comissão Organizadora

Estudantes de biologia da Universidade Estadual de Campinas. 

 

 

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