O impacto da salinidade na biodiversidade de organismos sésseis em costões rochosos

  • Autor
  • Gustavo Kroehling Gil
  • Co-autores
  • João Victor Ribeirode Oliveira , Julia Maria dos Santos , Maria Clara Reis Jorge , Maria Eduarda Brisot Heinzen , Nicole Fernanda Imori , Thamyres Dias de Luna
  • Resumo
  • O presente estudo tem como objetivo analisar a relação entre a diversidade de organismos sésseis e a variação do gradiente de salinidade em costões rochosos. Para isso, foram avaliadas a abundância e a riqueza de espécies, utilizando como medida a proporção de cobertura de indivíduos em áreas de 0,5 m², distribuídas em 13 rochas distintas. As rochas amostradas estendiam-se por 163 metros, sendo o marco zero localizado próximo à foz do Rio Picinguaba e a 13ª rocha situada mais próxima ao mar aberto. A partir de amostras de água coletadas nos dois extremos do costão, inferiu-se que a rocha 1 era banhada por água com salinidade de 29 ppm, enquanto a rocha 13 registrava 31 ppm. Os resultados indicam que as rochas mais próximas ao mar apresentaram maior biodiversidade, enquanto nas regiões mais distantes do mar predominam populações de ostras. No entanto, a fim de compreender os processos que explicam esse padrão, foi realizada uma revisão bibliográfica abrangente. Essa análise indicou que a espécie de ostra predominante (Crassostrea gasar) possui alta tolerância à variação de salinidade, o que sugere que seu predomínio nas regiões mais afastadas do mar e sua redução nas áreas mais próximas não pode ser explicado unicamente pela salinidade. Dessa forma, conclui-se que múltiplos fatores físicos e biológicos atuam de maneira conjunta na delimitação da biodiversidade em costões rochosos, incluindo a heterogeneidade latitudinal do ambiente.

     

  • Palavras-chave
  • Diversidade, costões rochosos, estuários, salinidade e organismos sésseis
  • Modalidade
  • Pôster
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Comissão Organizadora

Estudantes de biologia da Universidade Estadual de Campinas. 

 

 

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